terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Assim como as lesões, Berola quer deixar a fama de ‘cai cai’ no passado


Quando Neto Berola chegou ao Atlético-MG, seus maiores problemas eram as dores nas panturrilhas. Um problema crônico o impedia de terminar as partidas e, quase sempre, o jogador saía de campo com fortes câimbras. Até Carlinhos Neves, renomado preparador físico do clube e com passagens pela Seleção Brasileira, chegou a afirmar que não sabia mais o que fazer para contornar a situação e cogitou que se tratava de um problema psicológico.

Porém, a custa de muito trabalho, as dores na panturrilha acabaram, e o jogador desenvolveu um futebol melhor. Porém, outra lesão, mais séria, atrapalhou a última temporada do atacante. Neto Berola apresentou uma fratura na bacia, que o tirou de boa parte das partidas do clube. Quando se curou, não conseguiu repetir as boas atuações que lhe renderam o apelido de “Messi Berola”.

Focado nos trabalhos da pré-temporada, o jogador espera um ano totalmente diferente.

O ano de 2012, individualmente, para mim, foi muito ruim, pois tive muitas contusões que me atrapalharam. Não joguei o que queria, não consegui fazer o que fazia nos anos anteriores. Por isso, espero que este ano seja melhor. Tenho trabalhado forte, feito o fortalecimento, por causa das lesões, e, sem elas, espero poder corresponder às expectativas do treinador e dos torcedores.

O trabalho na pré-temporada tem sido importante, segundo as palavras do jogador, que elogiou o preparador físico.

Está tudo bem. Carlinhos tem feito um grande trabalho, tenho me sentido bem, com vontade, tenho corrido bem. A preparação tem sido bem feita, e espero que, neste ano, possa ser bem melhor. Nos treinos, até agora, não teve nada, e acho que isso já ficou para trás. Agora, tenho que corresponder dentro de campo.

E para corresponder nos gramados, Berola quer deixar para trás outro problema que impede sua carreira deslanche: a fama de “cai cai”. Para ele, isso também deixou de acontecer e o que ficou foi a “fama” de anos anteriores, que, agora, se transformou em perseguição por parte dos árbitros.

Ano passado, vi isso, porque já pegaram no meu pé. Acho que, no ano passado, sofri uns quatro pênaltis escandalosos, e ninguém marcou. Mas vou continuar a fazer meu trabalho, como fiz ano passado, que não teve isso de cai cai. Os árbitros pegam no meu pé mesmo, mas, de todo jeito, pretendo melhorar.


Via GloboEsporte

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