O Atlético-MG divulgou nota oficial em que afirma não ter tido participação ou influência na ação da Polícia Militar de Minas Gerais no último domingo, num episódio em que os torcedores do Galo foram obrigados a retirar uma faixa de protesto contra o clube estendida na arquibancada do Castor Cifuentes.
A nota oficial, assinada por Alexandre Kalil, ressalta que o clube entende ser legítima qualquer manifestação sem violência por parte dos torcedores.
Leia a nota na íntegra:
Esclareço que, em momento algum, o Atlético pediu a qualquer órgão ou instituição, verbalmente ou formalmente, veto à colocação de faixas nos estádios em dias de jogos.
Entendo serem legítimas as manifestações não ofensivas, como a da faixa proibida no último jogo.
Vale lembrar, ainda, que, quando assumi a Presidência do Atlético, em 2008, defendi publicamente junto às autoridades a volta das bandeiras e faixas que, naquele momento, estavam proibidas nos estádios de Minas Gerais.
Alexandre Kalil – Presidente
Entenda o caso
Um vídeo que circula na internet mostra a ação da Polícia Militar de Minas Gerais no Estádio Castor Cifuentes, em Nova Lima, no último domingo. Na ocasião, Villa Nova e Atlético-MG fizeram jogo válido pela sétima rodada do Campeonato Mineiro que acabou com vitória alvinegra por 2 a 1.
Mas antes de a bola rolar, uma torcida organizada do Atlético-MG foi obrigada a retirar uma faixa de protesto contra a equipe com os seguintes dizeres: “Vergonha na cara”, ainda em alusão á goleada sofrida para o arquirrival na última rodada do Brasileirão 2011.
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